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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Olyntho Contente*
Imprensa SeebRio
No último dia 23, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) encaminhou ofício ao Santander, para que seja marcada negociação sobre temas importantes para os bancários como saúde, condições de trabalho e contratações. O diretor do Sindicato, Marcos Vicente, membro da COE, disse que a Comissão está cobrando o agendamento da rodada que será realizada de forma virtual, devido à pandemia do novo coronavírus.
Entre os itens a serem tratados estão o caso dos afastados por problemas de saúde, mas considerados aptos pelo INSS, que, ao mesmo tempo, não podem retornar ao trabalho por estar doentes, ficando sem remuneração. A COE reivindica que o débito permaneça ocorrendo na folha de pagamento. Se o saldo for superior a 30% do salário, o sindicato reivindica que o banco efetue o parcelamento do desconto.
Outro ponto é o WhatsApp Business, aplicativo que o banco espanhol obriga os gerentes a utilizar no celular particular e configurar para atender os clientes com o número comercial do banco. O problema é que esse telefone continua funcionando, mesmo depois do expediente e nos finais de semana. Para a COE o banco deve fornecer o aparelho celular, assim como já acontece com os gerentes business II, e determine que seja desligado fora do expediente.
A COE defende, ainda, novas contratações, para fazer frente ao aumento do número de contas correntes. Há uma enorme contradição por parte do Santander que mesmo em meio a esta situação promove um processo de redução do quadro de funcionários. Somente na pandemia mais de 3 mil postos de trabalho foram eliminados, o que reduziu o contingente de trabalhadores para menos de 45 mil pela primeira vez desde 2012. Este cenário tem aumentado a sobrecarga para os remanescentes, e também os adoecimentos pelo excesso de trabalho e cobrança por metas abusivas.
*Com informações da COE e do Seeb/SP.