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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Sindicato dos Bancários do Rio realizou um protesto contra a perseguição a uma dirigente Sindical numa agência situada na Barra da Tijuca. Na avaliação da entidade sindical, a sindicalista teria sido transferida da unidade onde trabalhava, pelo simples fato de estar cumprindo com o seu papel como representante eleita pelos trabalhadores bancários.
“O fato é que a dirigente sindical vinha alertando sobre a prática de exposição de ranking e pressão na cobrança de metas via WhatsApp e após as denúncias, ela foi transferida pelo banco”, afirma o diretor do Sindicato e membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Marcos Vicente.
Coincidência?
Os representantes do Banco Santander justificaram como uma simples “coincidência”, o fato de a transferência ter ocorrido logo após a dirigente sindical ter feito os questionamentos.
“O banco sequer soube informar qual foi o critério utilizado para que a dirigente sindical fosse transferida”, critica Vicente.
Segundo avaliação do próprio banco espanhol, a nova agência, mesmo sendo em um hospital, é "ótima para se trabalhar".
“Na verdade, o novo local de trabalho é afastado, deixando a dirigente distante da sua base e, portanto, tendo o seu trabalho como sindicalista dificultado”, acrescenta o sindicalista.
Os sindicalistas conversaram com os funcionários, com os gestores da unidade e com Superintendentes da Regional Barra e de agências.
Presença do Sindicato
“Deixamos claro a nossa indignação pelo fato ocorrido e informamos que independentemente do afastamento da dirigente do seu local de trabalho, tanto ela como o Sindicato estarão ainda mais presentes naquele local. Qualquer tipo de perseguição ao trabalho Sindical, representa também ataques aos direitos dos trabalhadores bancários”, alerta a presidenta do Sindicato Adriana Nalesso.
Demissões em massa
Além das críticas à pressão por metas e assédio moral e tentativa de constranger o trabalho do movimento sindical, o Sindicato protestou também contra as demissões em massa impostas pelo Santander.
“A redução de agências físicas aumenta a aglomeração nas unidades que continuam a funcionar, piorando o atendimento à população e elevando os riscos de contágio pela Covid-19, em função das aglomerações”, explica a diretor do Sindicato, Adriano Garcia.