Segunda, 01 Fevereiro 2021 22:46

Horas negativas: bancários do Santander garantem prazo maior

Membro da COE e diretor do Sindicato,  Marcos Vicente: conquista importante Membro da COE e diretor do Sindicato, Marcos Vicente: conquista importante

O início da compensação das horas negativas passa de janeiro para março e o prazo de 12 para 18 meses. Este foi o principal resultado da negociação entre dirigentes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) e representantes do Santander, no último dia 28. Ambas as mudanças fazem parte do acordo emergencial covid-19. Para passar a valer, terá que ser aprovado em assembleia virtual a ser realizada nos próximos dias pelos funcionários do banco espanhol.
O novo prazo está condicionado à análise futura das condições da pandemia do novo coronavírus, existindo, portanto, possibilidade de nova prorrogação. Como o início da compensação ficou para março, pelo acordo está vetado o desconto em folha de pagamento até encerrado este prazo. Em caso de demissão sem justa causa ou aposentadoria, também é proibido o desconto das horas não compensadas. 

O acordo

O acordo do banco de horas negativas foi firmado em setembro último, prevendo o início da compensação para janeiro. Mas a continuidade e agravamento da pandemia, impossibilitou a volta ao trabalho presencial para todos, com o consequente aumento das horas negativas a compensar. Outra conquista foi o compromisso do Santander não convocar para o trabalho presencial. Essa flexibilização, diante do atual cenário da pandemia, é fundamental para preservar a saúde e a vida dos trabalhadores, sobretudo daqueles incluídos no grupo de risco.
O diretor do Sindicato e membro da COE, Marcos Vicente, disse ter sido apresentada reivindicação para que os que pertencem ao grupo de risco, mas sem trabalhar, passem a realizar tarefas de modo a evitar o acúmulo de horas. “Neste sentido, o home office acaba sendo uma saída para quem está nesta situação”, ponderou o dirigente. Caso algum gestor convoque pessoas do grupo de risco para o trabalho presencial, a orientação é denunciar ao Sindicato.

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