Terça, 12 Janeiro 2021 18:18

Dirigente bancário, Paulo Garcez é homenageado em Barra do Piraí

Garcez recebe justa homenagem à sua luta em prol da categoria bancária Garcez recebe justa homenagem à sua luta em prol da categoria bancária

Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

O saudoso dirigente sindical bancário Paulo Roberto dos Santos Garcez, ex-funcionário do Banco Meridional, depois, Santander, por sua história e militância em defesa da categoria, desde o dia 8 de janeiro é nome de uma simpática rua do bairro Vale do Ipê, em Barra do Piraí (RJ). A homenagem foi solicitada pela família e acatada pela Prefeitura da cidade, onde residia, mais recentemente.

Garcez faleceu em 7 de outubro de 2019 de um infarto, aos 64 anos. Foi militante sindical por mais de 30 anos, tendo participado ativamente da coordenação da luta contra a liquidação do Meridional e pela sua estatização e das mobilizações pela anistia dos atingidos pela reforma administrativa do governo Collor. Foi integrante da Comissão de Organização dos Empregados do Santander, diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, secretário-geral e diretor do Jurídico da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES).

Garcez teve papel importante na construção da CUT no Rio de Janeiro, tendo participado, também, da fundação do PT. A diretora da Secretaria de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários do Município do Rio, Cleyde Magno, que também participou das lutas do Meridional e é funcionária do Santander, falou da importância do ex-dirigente. “Toda e qualquer homenagem a Paulo Garcez é merecida, porque ele dedicou sua vida a ajudar os bancários e demais trabalhadores”, afirmou.

Trajetória

Garcez iniciou sua trajetória sindical no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense em 7 de abril de 1986. Originário dos antigos bancos Sul Brasileiro e Meridional, lutou incansavelmente pela anistia e reintegração dos funcionários demitidos do banco durante o governo Collor. Recebeu digna homenagem de seus colegas posteriormente. Lutou até seu último dia de vida em prol dos direitos do trabalhador bancário.

Faleceu aos 64 anos, deixando esposa e uma filha. E também um legado de companheirismo, honra, luta sindical e política. Recebeu diversas homenagens em todo o país. Por solicitação de sua esposa Carmem Garcez à Prefeitura de Barra do Piraí, no distrito da Califórnia, uma rua ganhou seu nome em justa homenagem a esse cidadão que muito honra a categoria bancária.

 

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