Carlos Vasconcellos

SeebRio

O Santander demite em massa e eleva a pressão na cobrança de metas em plena crise da pandemia, descumprindo acordo com os bancários. Mas o pacote de maldades do grupo espanhol parece não ter limites. O banco comunicou, na quarta-feira, dia 28 de outubro, que os funcionários com função de gerente de atendimento passarão, a partir de 1º de dezembro, a não registrar o ponto (controle de jornada). A decisão, que prejudica os trabalhadores, é amparada pelo artigo 62 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).  

“Além de ser prejudicial aos bancários, a decisão não foi negociada com os sindicatos. Com isso será mais difícil controlar a jornada, aumento a exploração e a sobrecarga de trabalho”, explica o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, Marcos Vicente, que é membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados).

Orientação do Sindicato

O Sindicato orienta aos empregados afetados pela nova medida que realizem controles próprios e informem à entidade as situações de desvios e extrapolação da jornada. As denúncias podem ser feitas no chat disponível em nosso site ou pelo Zap (21) 97103-6729. O sigilo dos autores das denúncias são sempre preservados. 

Para o Sindicato, nenhum bancário é efetivamente autônomo em suas decisões e funções e, portanto, não pode ser comparado ao empregador em autonomia, como sugere o artigo 62 da CLT. 

“Os bancários devem denunciar ao Sindicato qualquer tipo de abuso e exploração do banco. A jornada é uma conquista histórica da categoria da qual não abrimos mão”, acrescenta Vicente.

Fonte: Seeb SP, Osasco e Região