Quarta, 14 Outubro 2020 21:42

Cobrança dos sindicatos leva Santander a pagar abono para demitidos

Intervenção de entidades sindicais faz com que banco cumpra a Convenção Coletiva de Trabalho para funcionários demitidos de 4 a 30 de setembro
Marcos Vicente: “Repudiamos as demissões no Santander. Nada é pior para o trabalhador do que perder o emprego. Mas o abono pelo menos é uma forma de aliviar um pouco o sofrimento dos bancários dispensados de forma desumana” Marcos Vicente: “Repudiamos as demissões no Santander. Nada é pior para o trabalhador do que perder o emprego. Mas o abono pelo menos é uma forma de aliviar um pouco o sofrimento dos bancários dispensados de forma desumana”

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

Bancários demitidos no período de 4 a 30 de setembro deste ano receberão o abono único, conforme prevê a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.

“Não será necessário os bancários que estão incluídos neste caso acionarem o banco, pois o pagamento será feito automaticamente nos próximos dias”, explica o diretor do Sindicato do Rio, Marcos Vicente, que é membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados).

Primeiro a demitir

O Santander vinha descumprindo a CCT ao não pagar os demitidos em setembro o abono único de R$ 2 mil previsto no acordo conquistado na Campanha Salarial deste ano.

“É claro que nosso desejo é de que nenhum bancário fosse demitido e não há nada pior do que o trabalhador perder o emprego, mas pelo menos esta garantia reduz um pouco o sofrimento destes bancários e bancárias que estão sofrendo com as demissões. O Santander foi o primeiro dos grandes bancos a descumprir o compromisso que foi assumido em março de não demitir durante a pandemia. Esta prática é uma desumanidade que as entidades sindicais repudiam”, acrescenta.

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