Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Quem passou nesta terça-feira, dia 21 de julho, pelo Largo da Carioca, Avenida Presidente Vargas e Rio Branco, no Centro da cidade do Rio de Janeiro percebeu várias faixas em protestos contra as demissões impostas pelo banco Santander no Brasil. Em todo o país, o grupo espanhol já dispensou mais de 600 trabalhadores. Após negar que estivesse praticando demissões em massa, o banco tratou os empregados com total desrespeito e descaso nas negociações com o movimento sindical, negando que haja dispensa em curso e afirmando que “os bancários estariam satisfeitos” com o programa de metas em plena pandemia do novo coronavírus, que tem adoecido centenas de trabalhadores.

Ronaldo Fernandes, diretor da Secretaria de Base do Sindicato dos Bancários do Rio lembra que a defesa do emprego será uma das prioridades desta campanha salarial.

“A preservação dos direitos da categoria previstos em nossa Convenção Coletiva de Trabalho e a defesa dos empregos estão entre as principais bandeiras de luta que foram aprovadas em nossa Conferência Nacional. Os bancários querem saber quais agências serão reabertas após a pandemia e como ficarão seus empregos. O Santander tem sido um péssimo exemplo de perversidade e desrespeito para com os seus funcionários, demitindo em massa em plena crise da Covid-19”, critica o dirigente sindical.