Segunda, 08 Junho 2020 20:50

Santander descumpre acordo e demite funcionários

Sindicato cobra garantia dos empregos, além de fim das metase cumprimento de protocolo de prevenção ao Covid-19
Adriana Nalesso criticou as demissões no Santander. O banco espanhol descumpre acordo firmado com os bancários de garantir os empregos neste período de crise da pandemia Adriana Nalesso criticou as demissões no Santander. O banco espanhol descumpre acordo firmado com os bancários de garantir os empregos neste período de crise da pandemia

O Sindicato dos Bancários do Rio repudiou as demissões que estão acontecendo no Santander e cobra do banco o cumprimento do acordo firmado com a COE (Comissão de Organização dos Empregados) e a Contraf-CUT de que não haveria dispensas neste período de pandemia do novo coronavírus. Os funcionários estão indignados com a falta de palavra da direção do grupo espanhol no Brasil.

“O banco descumpre o acordo que fez com os representantes dos funcionários e demite trabalhadores, alegando que ‘o acordo era de dois meses e que teria se encerrado em meados de maio’. Um absurdo e uma covardia com os bancários que garantem aqui no Brasil a maior parte dos lucros globais do banco”, disse a presidenta do Sindicato do Rio Adriana Nalesso.

Promessa não cumprida

A sindicalista lembra que a própria vice-presidente de Recursos Humanos do Santander, Vanessa Lobato, disse em reunião com os sindicalistas que a empresa não iria demitir neste momento crítico de pandemia. No entanto, o banco dispensa trabalhadores justamente no momento em que a curva epidemiológica está aumentando”, critica Adriana.

Nalesso lembra ainda que os bancos têm recebido todo tipo de ajuda e privilégios por parte do Governo Bolsonaro.

“O ministro da Economia Paulo Guedes liberou R$1,2 trilhão para as instituições financeiras, garantiu compra, através do Banco Central, dos títulos podres que deram prejuízos aos bancos e ainda anunciou a redução do imposto sobre os lucros do setor mais lucrativo do país. Nada justifica estas demissões, desrespeitando a categoria e entregando os trabalhadores a própria sorte”, conclui.

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