EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Como se não bastasse o anúncio de relaxamento dos protocolos de prevenção ao Covid-19 em pleno crescimento no número de infectados e de mortos no Brasil, o banco Santander foi centro de mais uma atitude de desrespeito para com os bancários brasileiros. Nem a pandemia do coronavírus fez cessar o assédio moral praticado pelo banco espanhol contra seus funcionários. Desta vez, o diretor de marketing da empresa, Igor Puga, em função da preocupação dos funcionários em retornarem às atividades presenciais, chamou os bancários de “oportunistas” e que “muitos estariam cavando demissão para receber indenizações”.
Além de desrespeitar os empregados, Puga atacou os sindicatos, dizendo que todos os funcionários são movidos pelo “efeito sindical”. Segundo ele, as entidades sindicais de defesa dos trabalhadores estariam forçando os empregados a não aceitarem o retorno às atividades. Acusou também de oportunistas os ex-empregados do Banespa e do Banco Real, que foram incorporados ao Santander.
“Um banco estrangeiro vem ao Brasil, explora os funcionários que há anos são responsáveis pela maior parte do lucro global da empresa espanhola e ainda vem um diretor e profere palavras desrespeitosas e caluniosas contra os trabalhadores brasileiros. É uma atitude inaceitável. Nem num momento deste de pandemia, em que as pessoas estão aflitas e preocupadas em se protegerem deste vírus violento que aflige o mundo inteiro o Santander não demonstra um pingo de solidariedade humana e nem de respeito para com os profissionais. Nós repudiamos esta postura do banco, que mais uma vez ataca os sindicatos pelo simples fato de defendermos a categoria”, critica o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, Marcos Vicente.