Segunda, 27 Abril 2020 20:14

Bancários do Santander renovam Acordo Aditivo válido por dois anos

Diante de uma conjuntura difícil para os trabalhadores, de retirada de direitos, movimento sindical avalia como um avanço importante a renovação do Acordo
Marcos Vicente disse que o Santander poderia atender mais reivindicações dos funcionários, mas que é o bancário precisa valorizar a renovação do acordo, diante da conjuntura política desfavorável Marcos Vicente disse que o Santander poderia atender mais reivindicações dos funcionários, mas que é o bancário precisa valorizar a renovação do acordo, diante da conjuntura política desfavorável

O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Organização dos Empregados negociaram com a direção do Santander a renovação do Acordo Aditivo com validade de dois anos. O próximo passo será a realização de uma assembleia, que terá de ser feita através de videoconferência em função da pandemia do coronavírus.
Entre os principais avanços está a inclusão da modalidade de mestrado lato sensu MBA ( Master of Business Administration ) nas bolsas de estudo, uma antiga reivindicação dos funcionários.
A PPRS, o programa próprio de participação nos resultados do banco espanhol, será de R$2.800 que será reajustado pelo índice previsto na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, válido também por dois anos.

Conjuntura difícil

Os funcionários não conseguiram a isenção de tarifas, uma importante demanda dos trabalhadores, mas o tema será negociado, mais adiante, nos grupos de trabalho.
O Santander teve um lucro de R$ 14,5 bi em 2019 no Brasil, um crescimento de 17,4% em relação a 2018.
“O resultado da reunião acordo não foi ainda tudo aquilo que gostaríamos e que o funcionário do Santander merece, mas diante de uma conjuntura política tão desfavorável, em que o governo federal a cada dia apresenta uma nova Medida Provisória roubando direitos do trabalhador, só pelo fato de conseguirmos renovar por dois anos o Acordo Aditivo já é uma grande avanço”, avalia o diretor do Sindicato do Rio e membro da COE, Marcos Vicente.

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