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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro organizou uma atividade na agência do Santander da Avenida Rio Branco, esquina com a Rua da Alfândega, no Centro, como parte do Dia Internacional de Luta, que contou com mobilizações em vários países das Américas e também na Espanha, nação originária do banco.
O objetivo da ação mundial é denunciar à opinião pública, os abusos e exploração do banco contra a categoria, como demissões, terceirizações e desrespeito às leis trabalhistas, além de perseguição e retaliações contra o movimento sindical.
“Nesse Dia Internacional de Luta no Santander temos o dever de denunciar as mazelas cometidas pelo banco, como o fechamento de agências e as terceirizações fraudulentas provocando demissões e retirada de direitos. O banco quer potencializar seus lucros inclusive sobre os bancários, o que merece nosso veemente repúdio”, declarou o presidente do Sindicato do Rio José Ferreira, que participou da atividade.
Adoecimento dos bancários
O diretor do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Marcos Vicente, lembra que as entidades sindicais não param de receber denúncias dos funcionários, inclusive pelo aumento da pressão por metas que está adoecendo os trabalhadores, problema recorrente também nos demais bancos.
“Os bancários do Santander estão, em sua grande maioria, adoecidos, por uma política de metas desumana, a sobrecarga de trabalho e o medo de ser demitido. Estamos protestando em nível mundial para que as pessoas saibam que o banco não respeita os trabalhadores e comete ilegalidades contra a legislação, como no Brasil, em que a empresa já foi condenada por contratação fraudulenta de mão de obra em mais de uma ocasião”, disse Vicente.
As mulheres são as mais atingida spelo processo de dispensas no banco: elas eram 59% da força de trabalho do Santander no Brasil. Agora, são apenas 43% do grupo.
Os dirigentes sindicais do Rio entoaram o grito “Santander, respeite os nossos direitos”, no final da atividade.