Quinta, 29 Mai 2025 13:53
AÇÕES INCLUSIVAS

Bancários debatem com Santander políticas de diversidade

Bancários debatem com Santander políticas de diversidade Imagem: Contraf-CUT

 

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Com informações da Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com a direção do banco na manhã desta quinta-feira (29). Na pauta, a continuidade das discussões sobre as políticas de diversidade da instituição. A primeira reunião sobre o tema foi realizada no dia 2 de abril, quando o banco apresentou algumas das iniciativas adotadas em 2024 para promover a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho.

Durante a segunda reunião, o Santander trouxe respostas a questionamentos feitos pela COE no encontro anterior e apresentou os resultados do censo realizado com seus trabalhadores. Segundo os dados divulgados, 51% do quadro de funcionários respondeu ao censo, o que representa cerca de 26 mil trabalhadores.

Inclusão e prevenção ao assédio  

O banco apresentou aos representantes dos trabalhadores o programa “Seu Jeito”, voltado aos cuidados com a saúde e o bem-estar dos funcionários. A iniciativa integra um conjunto de ações do Santander que visam a construção de um ambiente mais acolhedor, saudável e inclusivo para todos os seus funcionários. Além disso, anunciou que os dirigentes sindicais terão acesso ao curso de prevenção aos assédios moral e sexual, bem como aos materiais de combate ao assédio, e vai disponibilizar a cartilha de inclusão/acessibilidade e a nova cartilha de tecnologia assistiva. Também foi informado a implementação de um novo protocolo de prevenção e enfrentamento ao assédio e à discriminação.

Importância do senso

A coordenadora da COE Santander, Wanessa de Queiroz, destacou, em matéria publicada no site da Contraf-CUT, a importância da divulgação do censo como instrumento de fortalecimento das pautas de diversidade e inclusão dentro do banco.

“Reivindicamos que o banco divulgue amplamente o censo realizado internamente, não apenas para os funcionários da ativa, mas também para os demais trabalhadores do conglomerado. Essa transparência é fundamental para que possamos dialogar com base em dados e reforçar a importância de uma política efetiva de diversidade. É a partir dessas informações que conseguimos cobrar ações concretas voltadas ao empoderamento das mulheres, especialmente das mulheres negras, dos homens negros e das pessoas com deficiência. Esses grupos precisam ter garantido o direito de continuar ascendendo e participando ativamente da organização como um todo, em especial nos cargos de liderança”, AFIRMOU.

“É um avanço o acesso ao curso de prevenção aos assédios morais e sexuais, inclusive com o direito de acesso aos dirigentes sindicais, bem como aos materiais de combate ao assédio e à discriminação, mas é preciso também mudar as práticas na rotina de trabalho, com o fim da pressão por metas abusivas, que adoecem a categoria”, explicou o diretor do Sindicato do Rio e representante da COE, Marcos Vicente.

 

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