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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
O movimento sindical repudia os ataques do Santander contra a Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo (Cabesp). Desta vez, o banco decidiu agir contra os trabalhadores no âmbito judicial. O grupo espanhol indicou para o Conselho Fiscal uma pessoa que não cumpre os requisitos estabelecidos pelo estatuto da caixa de assistência médica, como ser associado à Cabesp por, no mínimo, dois anos.
Diante dessa irregularidade, os conselheiros eleitos pela associação desconsideraram a indicação durante a última reunião do colegiado.
Represária do banco
Em represália à postura legítima dos conselheiros fiscais eleitos pelos associados, o Santander, junto com a conselheira indicada pelo banco de forma irregular, entrou com uma ação judicial pedindo indenização contra os conselheiros eleitos. Além disso, foi solicitado ainda uma liminar para permitir que a indicada participe das reuniões do Conselho Fiscal, apesar de ela não atender aos requisitos estatutários.
Defesa dos eleitos
Os sindicatos e a Associação dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo (Afubesp) criticaram duramente a postura do Santander e reafirmaram dar total apoio jurídico aos conselheiros eleitos para combater essa ação judicial.
"Rechaçamos veementemente essa atitude que desrespeita não só o estatuto da Cabesp, mas também a escolha democrática dos associados", afirmou a entidade em nota.
“Esse episódio se soma a uma série de ações que vêm sendo vistas como tentativas do Santander de enfraquecer a governança da Cabesp, colocando em risco os direitos dos trabalhadores associados. Nós, do movimento sindical, reafirmamos nosso compromisso em defender a representação legítima dos eleitos e a integridade do estatuto da Cabesp, buscando impedir que atitudes arbitrárias como essa se perpetuem”, afirmou a secretária de Relações Internacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa.
O caso segue em disputa na Justiça e pode ter desdobramentos já nas próximas semanas.