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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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O Santander lucrou R$ R$ 4,449 bilhões no primeiro semestre deste ano, uma queda de 45% em relação ao mesmo período do ano passado. Já se comparado o resultado do segundo trimestre, R$ 2,3 bilhões, com os R$ 2,14 bilhões do trimestre anterior, houve crescimento de 7,9%.
A queda do lucro semestral sofreu forte impacto da provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa (PDD), ainda que tenha ocorrido reversão de uma parte no segundo trimestre, segundo a análise feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). O levantamento mostra que o lucro obtido na unidade brasileira do banco representou 15,7% do lucro global que foi de € 5,241 bilhões, alta de 7,1% em doze meses.
Os juros nas alturas fizeram com que a carteira de crédito ampliada do banco tivesse alta de 10,6% em doze meses, somando R$ 617,2 bilhões em junho de 2023. Cresceu também a carteira de negócios estratégicos, principalmente em linhas com garantias e melhor perfil de risco. A carteira pessoa física aumentou 6,5% em doze meses, representando 37% do saldo total das operações de crédito do banco. Todos os segmentos apresentaram crescimento na comparação anual, com destaque para as carteiras de consignado (+13,1%), leasing/veículos (+12,9%) e imobiliário (+6,4).
No segmento pessoa jurídica, o saldo das grandes empresas cresceu 9,7% no período, o de pequenas e médias empresas registrou alta de 6,6% e o financiamento ao consumo, de 0,9%. A taxa de inadimplência superior a 90 dias ficou em 3,3% em junho de 2023, com alta de 0,4 p.p. em comparação ao mesmo período de 2022.
Receitas cobrem folha
As receitas com prestação de serviços e renda das tarifas bancárias aumentaram apenas 0,1% em doze meses, totalizando R$ 9,5 bilhões. Já as despesas de pessoal mais PLR aumentaram 13,5% no período, somando R$ 5,5 bilhões. Assim, em março de 2023, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 171,55%.
A holding Santander encerrou o 1º semestre com 55.171 empregados, com abertura de 3.122 postos de trabalho em doze meses (1.615 no trimestre). A base de clie+ntes aumentou em 7,2 milhões em relação a junho de 2022, totalizando 63,3 milhões. Em relação à estrutura física, foram fechadas 102 agências e 43 PABs em doze meses (51 e 24 no trimestre).