Terça, 13 Dezembro 2022 18:05

BNDES: proposta de acordo é aprovada pelos empregados em assembleia virtual

O vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius de Assumpção, que participou das negociações O vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius de Assumpção, que participou das negociações

Olyntho Contente*

Imprensa SeebRio

“Essa foi uma vitória importante, numa negociação longa e muito difícil, que exigiu grande participação dos trabalhadores e empenho de suas entidades de representação”. A avaliação foi feita pelo vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, sobre a proposta de acordo específico feita pela diretoria do BNDES e aprovada pelos empregados, em assembleia nesta segunda-feira (12/12).

O acordo abrange todos os funcionários do chamado Sistema BNDES, que inclui, além do banco, as subsidiárias BNDESPAR e Finame. A proposta foi aprovada em assembleia realizada online nesta segunda-feira (12), por 1.054 votos, ou 56% do total.

Último a assinar acordo

O BNDES é o único banco que ainda não assinou o acordo com seus funcionários. A instituição agiu com grande intransigência durante toda a campanha nacional dos bancários, sempre buscando retirar direitos adquiridos ao longo de décadas de luta dos funcionários, até que a negociação foi levada à mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A proposta contempla os termos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, assinada este ano com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), com validade para o período de 2022-2024. Para 2022, o acordo prevê reajuste de 8% retroativo a setembro.

Para 2023, a correção será pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5% – condicionado aos resultados do grupo de trabalho (GT) específico para estudo sobre o plano de saúde, oferecido a funcionários, aposentados e seus dependentes, como definido no parágrafo 4º da cláusula 32 do ACT. Conheça aqui detalhes da CCT da categoria. Também está prevista a cláusula pós-emprego, antiga reivindicação do funcionalismo.

 

 

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