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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Os financiários finalmente conseguiram assinar o acordo com a Fenacrefi (Federação Interestadual de Crédito, Financiamento e Investimento) nesta terça-feira (11) após uma das mais duras campanhas salariais e negociaçoes que se estenderam por três meses.
Em assembleia virtual realizada com trabalhadores de todo o país, 80,81% dos participantes aprovaram a proposta que garante reajustes e direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O acordo vale por dois anos e vai até 31 de maio de 2024.
Para 2022 foram conquistados 9% de reajuste salarial, 12% nos tíquetes refeição e alimentação e 11,9% nos valores fixos, teto e adicional da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Há ainda um abono de R$800. Já para 2023, o índice de reajuste salarial será a inflação (INPC) mais 0,3% de aumento real. Para a PLR o aumento será apenas o INPC do período.
As cláusulas sociais também estão garantidas por dois anos.
"É evidente que os financiários não conquistaram tudo o que merecem, mas numa conjuntura política tão adversa, em que o governo Bolsonaro ataca direitos e achata a renda dos trabalhadores podemos afirmar que a campanha salarial da categoria foi vitoriosa", avaliou o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, Geraldo Ferraz.
"Ficou claro mais uma vez que o melhor para a classe trabalhadora é derrotar Bolsonaro e eleger Lula no próximo dia 30 de outubro para recuperarmos o desenvolvimento econômico e o poder de compra das famílias ", completou Geraldo.