Quinta, 01 Setembro 2022 09:26
ASSIM NÃO PASSA

Financiários: proposta com perda de 3,49% no reajuste é rejeitada na mesa de negociação

Movimento sindical cobra índices mais próximos do INPC e melhorias nos itens de teletrabalho e saúde
Financiários cobram uma proposta  minimamente digna e a renovação da atual Convenção Coletiva de Trabalho com avanços também nos itens de teletrabalho e saúde Financiários cobram uma proposta minimamente digna e a renovação da atual Convenção Coletiva de Trabalho com avanços também nos itens de teletrabalho e saúde

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

Os financiários receberam uma proposta de 8% de reajuste nos itens econômicos, para o próximo período de um ano. O índice é ainda baixo e representa apenas 67,2% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Concumidor), que mede a inflação do período, ou seja, uma perda de 3,49%. A categoria exige um índice maior, ao menos próximo do INPC do período, que é de 11,9%, bem como um acordo de dois anos.

“Uma proposta tão rebaixada assim não passa. Não é justo para os financiários que trabalham duro sofrerem uma perda tão significativa. Vamos pressionar para que a Fenacrefi (Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) eleve os índices e apresente uma proposta minimamente decente”, disse o diretor do Sindicato Geraldo Ferraz, que representa a base do Rio na mesa de negociação.

Proposta global

Além do reajuste de salário, de vales e da Participação no Lucro e Resultados (PLR), os financiários querem uma resposta em relação à pauta global, que está nas mãos da Fenacrefi desde o dia 15 de junho.

“É preciso também preservar a manutenção de todos os direitos previstos na atual Convenção Coletiva de Trabalho, avançar com a regulamentação do teletrabalho e melhorar nas questões de saúde, como aumento do prazo de extensão do plano aos demitidos e cláusulas específicas sobre tratamento da covid e suas sequelas”, acrescentou Geraldo. Os representantes dos financiários cobram também transparência nos dados das empresas, quantas são e qual o número de funcionários, para que as negociações possam ser mais representativas, a fim de atender de fato às necessidades da categoria.

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