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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Os funcionários do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) rejeitaram na última segunda-feira (22), em assembleia virtual, a proposta da direção da empresa e deliberou ainda, pela instauração de uma assembleia permanente. Desde a primeira rodada de negociações o banco não discute qualquer reivindicação dos trabalhadores e está condicionando a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho seguindo às cláusulas econômicas da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) à inclusão de cláusulas de custeio do plano de saúde, o que levou os funcionários a rejeitar, por esmagadora maioria, a proposta do banco na assembleia.
“Hoje os benedenses não pagam mensalidade bem como coparticipação no plano, e o banco quer incluir um custeio com 20 dias de debate, o que é um absurdo. Como parâmetro temos a Caixa Econômica Federal, onde os trabalhadores já entravam no custeio e mesmo assim levou mais de um ano debatendo a alteração desse custeio. No caso da Caixa foi criado um Grupo de Trabalho cujos membros tiveram acesso a diversas informações mediante assinatura de termo de confidencialidade e, com isso, contratamos uma consultoria atuarial que questionou inclusive os déficits apontados pela empresa. No caso do BNDES, além de dar apenas 20 dias para o debate, não apresentam que valores os levaram a apresentar a atual proposta de custeio. O banco quer, simplesmente, que os empregados aceitem a proposta na base da pressão: ou renovam o ACT com a inclusão dessas cláusulas ou serão jogados para CLT"”, criticou o diretor do Sindicato do Rio, Rogério Campanate.
A assembleia teve 1677 participantes com 98,09% rejeitando a proposta do BNDES.