EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Banco Mercantil do Brasil deixa claro que a razão da extinção das agências físicas no Rio de Janeiro é uma só: reduzir custos à custa da demissão de bancários para contratar mão de obra precarizada, com baixos salários e sem direitos, através da terceirização e aumentar ainda mais os lucros.
Apenas três dias após o encerramento das agências, o banco fez com que clientes e usuários fluminenses da instituição financeira passassem a ser atendidos pela empresa de correspondente bancário ‘MG Grupo’, que inaugurou uma unidade na capital do Estado.
“É hoje uma prática comum dos bancos fechar agências e demitir bancários para elevar ainda mais os lucros com objetivo também de enfraquecer a categoria, deixando famílias completamente desestruturadas, sem emprego e sem o sustendo. É uma covardia por parte do Mercantil”, criticou a diretora do Sindicato e dirigente da CUT-RJ, Marlene Miranda, que também foi dispensada pelo BMB.
Mão de obra mais barata
O endereço da nova loja pertencia, até recentemente, a uma agência do Santander, que também está fechando dezenas de unidades e demitindo trabalhadores.
“O layout e móveis da loja são praticamente idênticos aos das agências encerradas e os equipamentos de autoatendimento são os mesmos do Mercantil. Já o salário e os direitos dos novos trabalhadores terceirizados são muito inferiores”, acrescenta Marlene.
A luta continua
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com intermediação do Ministério Público do Trabalho do RJ, continuam a pressionar a direção do Mercantil para a garantia de direitos e propostas reparadoras aos bancários demitidos.