Terça, 12 Abril 2022 19:35

Sindicato cobra fim do assédio moral e de demissões no Safra

José Ferreira, presidente do Sindicato, considera positiva postura do banco de abrir diálogo e solucionar os problemas. José Ferreira, presidente do Sindicato, considera positiva postura do banco de abrir diálogo e solucionar os problemas.

Olyntho Contente

Foto: Nando Neves

Imprensa SeebRio

Para cobrar o fim das demissões e do assédio moral, o presidente do Sindicato, José Ferreira, se reuniu nesta terça-feira (12/4), com o gerente geral de Recursos Humanos do Safra, José Hamilton Campos, e com Kátia Moraes, também do RH. O encontro foi marcado pelo próprio banco para discutir estes e outros assuntos.

Tanto as denúncias de assédio, quanto as demissões estariam ligadas ao desempenho dos funcionários. O problema é que as dispensas estavam sendo impostas arbitrariamente com a alegação de baixa performance, porém, sem dar ao bancário o tempo necessário para mostrar a sua capacidade profissional. Em muitos casos, o corte era feito porque o funcionário não tinha o certificado CPA-20 da Andima.

Ainda no que diz respeito às denúncias de assédio moral, o diretor da Secretaria de Saúde, Edelson Figueiredo, que também esteve presente, cobrou explicações sobre a postura adotada pelos gestores. O gerente geral de RH informou que irá apurar as denúncias e retornará, em uma semana, com respostas. O Safra sugeriu oferecer palestras sobre assédio moral para os gestores, com a presença do Sindicato. Também participou da negociação o diretor do Sindicato Wanderlei Souza.

Demissões

O Sindicato reivindicou que fosse feita uma avaliação das demissões, sobretudo as que atingiram os recém-contratados, já que, nestes casos, o motivo apresentado de nota baixa na performance não passaria de mera alegação. A medida foi solicitada para que o funcionário tenha tempo para ser criteriosamente avaliado.

O presidente do Sindicato, José Ferreira, reivindicou também a reversão das demissões impostas com base na não obtenção da certificação CPA20. A proposta é garantir ao bancário um prazo de 120 dias para conseguir o certificado. “Consideramos positiva a postura do banco ao abrir diálogo para que sejam analisadas as denúncias e as pendências. Aguardamos que as reivindicações sejam atendidas para melhorar a comunicação e seguir com propostas que beneficiem a categoria bancária”, afirmou Ferreira.

Mídia