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Foto: Nando Neves

Imprensa SeebRio

Os bancários do Safra estão sendo submetidos a um verdadeiro festival de covardia e terror com demissões sem explicação e assédio moral. Tudo isto vem acontecendo nas agências ligadas à Superintendência Top Advisor. A pressão se tornou mais intensa a partir de março e foi maior, sobretudo sobre admitidos no cargo de gerente Top Advisor.

A situação não é restrita somente ao Rio de Janeiro, acontecendo em todo o país. No caso das dispensas, a principal alegação apresentada é nota baixa na ‘performance’. Há gestores que se defendem dizendo que a ordem para as demissões ‘vem direto do recursos humanos’, não havendo o que fazer para evitá-las. Com toda esta situação fica evidente que o lema de que o Safra ‘cuida das pessoas’ não passa de propaganda enganosa.

Outro motivo dessas demissões seria a falta da certificação CPA20, cobrado de quem trabalhar com investimentos, o que é um enorme absurdo já que não havia qualquer apoio para o curso preparatório antes das demissões. Somente após as dispensas em massa é que o Safra convidou para um curso gratuito aqueles que não possuem a certificação.

O diretor do Sindicato, Sérgio Menezes responsabilizou a superintendência Top Advisor pela situação que chamou de circo de horrores. Disse que o titular da pasta já é conhecido por sua passagem no HSBC e depois, com a fusão, passou a ser gerente regional da Zona Sul do Bradesco. “Sempre adotou contra seus subordinados doses homeopáticas de assédio moral acompanhadas com requintes de crueldade psicológicas por cobranças de metas abusivas e inatingíveis”, afirmou.

O diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato, Edelson de Figueiredo, disse que serão tomadas as medidas necessárias e cobrado do banco o fim do assédio. “Tudo isto é muito grave e não permitiremos que continue assim. O clima está tenso chegando ao ponto de funcionários terem se afastado por problemas emocionais e por todo esse assédio que vem sofrendo com essa gestão”, afirmou.