Terça, 23 Novembro 2021 19:30

Projeto do Previ-Banerj é novamente retirado de pauta na Alerj

Ronald Carvalhosa numa das manifestações dos banerjianos, na Alerj, pela aprovação do PL 3186/20 (antes da pandemia): mobilização precisa continuar Ronald Carvalhosa numa das manifestações dos banerjianos, na Alerj, pela aprovação do PL 3186/20 (antes da pandemia): mobilização precisa continuar Foto: Nando Neves

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

A apreciação do veto do governador Claudio Castro (PL) ao Projeto de Lei 3186/20 que estava pautado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para esta terça-feira, 23 de novembro, foi mais uma vez retirado de pauta, por acordo no Colégio de Líderes, com o objetivo de buscar um acordo com o governo do estado. A proposta prevê o retorno ao sistema previdenciário dos trabalhadores que sacaram suas reservas de poupança, desde que devolvam os valores recebidos, corrigidos monetariamente. 

“Sabemos que esta decisão pode gerar uma certa frustração nos banerjianos, mas é preciso que se entenda que a pauta não foi feita por nós, nem pelos deputados que nos apoiam e o objetivo do governo do estado é nos derrotar.

Sendo assim, a retirada de pauta nos beneficia, pois sabemos dos riscos de uma votação num momento em que o governo tem maioria na casa”, explica o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, Ronald Carvalhosa.

A luta continua

A diretora de Imprensa do Sindicato, Vera Luiza Xavier pede para que os banerjianos não desistam da luta.

“Este é um jogo que exige paciência e sabedoria. Estamos nesta luta todos estes anos e não vamos perder, nem tampouco desistir”, disse a sindicalista.

Os dirigentes sindicais e parlamentares que apoiam o projeto estão à disposição para buscar um acordo com o governo do estado, conforme proposto pelo Colégio de Líderes. A busca de uma saída através do diálogo com o governador sempre foi a posição das lideranças sindicais e atende às expectativas dos banerjianos, que anseiam pela aprovação do PL.

“Vamos manter nossa organização e mobilização em busca do reconhecimento do nosso direito”, completa Ronald.

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