Quinta, 11 Novembro 2021 18:01
VITÓRIA DOS SINDICATOS

Mercantil aceita parar de demitir e ampliar garantias de quem já foi dispensado

A COE do Mercantil conseguiu avanços importantes na negociação da última quinta-feira (11) A COE do Mercantil conseguiu avanços importantes na negociação da última quinta-feira (11)

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

Informações do site da Contraf-CUT

 

O movimento sindical conseguiu uma importante vitória na mesa de negociação com o Banco Mercantil do Brasil (BMB): O banco afirmou que não serão realizados mais desligamentos em decorrência da transformação de agências em Postos de Atendimento Avançado (PAAs) e assumiu o compromisso de ampliar garantias aos empregados que já foram demitidos. A decisão da diretoria do banco foi informada em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) na última quinta-feira (11), em negociação pelo fim das dispensas e por melhores condições de trabalho.

“Não é de hoje que os bancários reivindicavam o fim das demissões e, para quem já foi demitido, pelo menos o banco garantiu o aumento do valor de requalificação para a busca de uma nova vaga no mercado por seis meses, além do previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), uma maior cobertura do plano de saúde, seguro de vida e mais dois meses de vale alimentação”, explica Marlene Miranda, do Sindicato do Rio, que é membro da COE e participou do encontro realizado por meio digital. 

Plano de saúde prolongado

Aos funcionários do backoffice que foram desligados no processo de reestruturação, o banco, além de prolongar o plano de saúde por seis meses vai aumentar o valor da requalificação profissional de R$ 1.873,72, para R$ 2.250,00 e a extensão do seguro de vida até 30 de abril de 2022. Serão beneficiados pela medida revindicada pelos sindicatos, gerentes administrativos, supervisores administrativos e um caixa, ou seja, apenas o backoffice.

“A negociação teve avanços importantes, pois é uma prática desumana dos bancos dispensar trabalhadores em plena pandemia da Covid-19. Isto confirma a importância da categoria participar de um movimento sindical forte e atuante”, acrescenta Marlene. A dirigente sindical disse ainda que o Sindicato "vai continuar lutando pela categoria que na atual conjuntura do país tem sido atacada como nunca, como ocorre também com todos os demais trabalhadores”.

Mídia