Quinta, 04 Novembro 2021 19:15

Negociação pelo fim das demissões no BMB não avançam

Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

Pressionado pelas mobilizações nacionais, a diretoria do Banco Mercantil do Brasil (BMB) se reuniu com a Comissão de Organização dos Empregados (COE), para discutir o fim das demissões, objetivo das atividades. A COE reivindicou o fim das demissões e a requalificação e remanejamento dos profissionais que estivessem para ser demitidos, em áreas do próprio banco.

Para os demitidos, as reivindicações incluem o aumento do valor de requalificação para a busca de uma nova vaga no mercado; o aumento de seis meses, além do previsto na CCT, de manutenção do plano de saúde; seguro de vida; e de dois meses de vale alimentação. Mas o BMB disse aceitar as reivindicações em parte e, mesmo assim, apenas para gerentes administrativos e supervisores administrativos.

Para o coordenador da COE, Marco Aurélio Alves não se pode aceitar uma proposta que contemple apenas parte dos trabalhadores. “Seríamos acusados de criar subcategorias. Nós representamos a categoria como um todo, não apenas uma parcela dos demitidos”, destacou o coordenador da COE do Mercantil do Brasil, afirmou.

Marlene Miranda, diretora do Sindicato e membro da COE, ressaltou que a proposta da Comissão foi feita para incluir todos os funcionários e não uma parte, por isto, a resposta do banco não foi aceita. “Não poderíamos concordar com esta discriminação”, afirmou.

Nova rodada

Foi marcada uma nova reunião para dar continuidade às negociações que acontecerá no dia 11 de novembro, às 14h. Para Marco Aurélio, os atos desta quinta-feira, com distribuição do Jornal do Cliente, serviram como uma forma de pressão sobre o banco. “É bom para mostrar que estamos unidos e atentos ao que está acontecendo. Quando há demissão de funcionários, os clientes também são prejudicados e eles entenderam essa questão e responderam muito bem às nossas manifestações”, observou o coordenador da COE. “Esperamos que o BMB chegue a um termo para atender a todos os demitidos. Até lá, continuaremos mobilizados”, concluiu

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