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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A COE (Comissão de Organização dos Empregados) se reuniu com a direção do Banco Mercantil do Brasil (BMB) para tratar das demandas dos funcionários, em reunião virtual nesta quinta-feira, dia 6 de maio.
Em relação ao programa próprio de PLR, o banco se comprometeu a inserir uma cláusula sobre o não desconto do programa sobre o adicional estipulado pela Convenção Coletiva de Trabalho da categoria e a alteração da cláusula décima que trata da revisão anual do acordo, aumentando a periodicidade de reuniões entre a empresa e o Movimento Sindical para ajustes necessários devido as incertezas da Covid-19. Ficou acertado ainda o aumento no limite dos múltiplos salariais dos escriturários de agências, em torno de mil funcionários, passando de 1,7 salário para 2,0 salário caso as metas do acordo próprio de PLR sejam atingidas.
Auxílio Educacional
Em relação ao auxílio educacional 2021, o BMB, como acordado na última reunião, aumentou o limite e o valor das bolsas. Eram 100 bolsas de R$250 e agora passam para 120 bolsas de R$280 reais. Os bancários contemplados terão direito a doze parcelas anuais.
Jornada e ponto eletrônico
Em relação ao acordo de controle alternativo de jornada e ponto eletrônico, o acordo já foi analisado e aprovado em assembleia realizada na base do territorial do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região.
Como não houve contestação dos demais sindicatos, o acordo será avaliado pelas assembleias locais em conjunto com os demais programas propostos na negociação.
O acordo ainda prevê redução R$ 12,5 milhões da meta anual, que passou de R$ 250 milhões para 237,5 milhões. Com o atingimento de 80% da meta, que foi proposta pelos sindicatos, os funcionários passam a receber a partir da obtenção de lucro de R$ 190 milhões, que representa uma meta de crescimento do lucro do Mercantil de 26% em relação ao lucro obtido no ano passado.
Demais assuntos
O Mercantil do Brasil se comprometeu a aderir à cláusula 61 da CCT dos Bancários, que trata da prevenção de conflitos, mediante documento que está sendo desenvolvido pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).
O banco se comprometeu também na construção de uma agenda junto ao movimento sindical para discussões e apresentações de ações em relação à adesão às cláusulas da acordo coletivo da categoria, como a que trata da prevenção à violência contra da mulher.
“Nós avaliamos que houve avanços em relação à proposta anteriormente apresentada pelo banco e solicitamos à direção do banco, o envio da nova redação do acordo do programa próprio de PLR e, após análise do Jurídico e do Dieese, os documentos serão levados para apreciação em assembleias dos trabalhadores, convocadas pelos sindicatos”, explica a diretora do Sindicato do Rio Marlene Miranda, que é membro da COE.