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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Seguindo o mau exemplo do Bradesco, Itaú e Santander, o Banco Mercantil demitiu na quarta-feira, dia 21 de outubro, de uma só vez, dezenas de trabalhadores em todo o país, deixando pais e mães de família sem ter o sustento e num grave momento de crise sanitária e econômica, em que se torna ainda mais difícil o reingresso do trabalhador ao mercado de trabalho.
“A apesar da recessão econômica, os bancos continuam lucrando mais do que qualquer outro setor. O Mercantil faturou R$74 milhões apenas no primeiro semestre de 2020. Tudo isso à custa do trabalho do bancário que é quem produz o lucro. E, mesmo assim, o banco demite, explora quem continua nas agências e fica sobrecarregado e desrespeita os clientes e usuários, porque as filas crescem nas unidades e o atendimento fica ainda mais precário”, disse a diretora do Sindicato Marlene Miranda, que é membro da COE (Comissão de Organização dos Empregados).
Denúncia ao MPT
Sindicatos de todo o país têm denunciado essa postura perversa do Mercantil do Brasil, através de intervenções junto ao Ministério Público do Trabalho, além de mobilização nas redes socais, atos públicos e manifestações para protestar contra a prática desumana do banco.
O movimento sindical anunciou que as mobilizações nacionais serão intensificadas. O objetivo dos sindicalistas e levar ao conhecimento da opinião público a crueldade das demissões neste momento de pandemia, descumprindo acordo dos bancos firmado com a categoria, atingindo a imagem ds empresa e desmitificando um suposto compromisso social que só existe na publicidade. A realidade é bem mais dura, com demissões, cobrança abusiva de metas e assédio moral, que adoecem e humilham os bancários.
O Sindicato convoca todos os bancários e bancárias a participarem das mobilizações digitais, através de tuitaços com a hastag #MercantilSemCompromisso.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região