Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

As representações do funcionalismo do BNDES na mesa de negociação, formada pelas associações dos trabalhadores da empresa, sindicatos e pela Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) continuam fazendo esforços redobrados para encontrar uma solução negociada com a direção do banco, que solicitou o adiantamento da reunião, pedindo mais um tempo para avaliar internamente as demandas dos bancários. Ainda não há uma data para o novo encontro.

O caminho é o diálogo

Os bancários do BNDES querem uma proposta digna para itens como estabilidade, plano de saúde, fundo de previdência (Fapes), organização sindical (repasse das mensalidades para as associações, feitas em folha) e liberação de dirigentes destas entidades. As cláusulas 1ª a 5ª do acordo coletivo que tratam dos itens econômicos já foram aprovadas por esmagadora maioria pelo funcionalismo em assembleia virtual realizada no último dia 15 de setembro. Com participação em massa na assembleia (1.853), os funcionários aprovaram o acordo destas demandas com 94,7% (1.755) dos votos. Apenas 5,01% foram contra (93) e houve 0,27% de abstenções (05).

Na ocasião, foi aprovado o acordo dos bancários com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), exceto o abono, já que o funcionalismo do banco tem outras vantagens que os demais trabalhadores da categoria não possuem.

“Os funcionários estão demonstrando boa vontade para superar o impasse criado pela direção da empresa. Esperamos que o banco tenha sensibilidade e valorize estes trabalhadores que tornaram esta instituição pública uma referência fundamental para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, disse o vice-presidente da Contraf-CUT Vinícius de Assumpção.