Sexta, 18 Setembro 2020 21:22

Safra demite na pandemia, assedia e cobra metas abusivas

Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

O Safra, banco do homem mais rico do Brasil, com uma fortuna estimada em R$ 119 bilhões, segundo a revista Forbes, trata os funcionários com desrespeito e desumanidade. Vem demitindo em todo o país, durante a pandemia, pouco se lixando se vai colocar estes bancários, e também suas famílias, em uma situação em que dificilmente encontrarão uma vaga, devido à estagnação econômica causada pela crise do covid-19.

Mas Safra vai além. Não satisfeito ainda cobra metas abusivas, impossíveis de serem atingidas e que sequer deveriam estar sendo cobradas devido à situação adversa provocada pela pandemia. “Os funcionários do banco estão adoecendo, porque já conviviam com o estresse da contaminação pelo covid-19, com medo das demissões, provocando ansiedade e doenças psicossomáticas como a síndrome do pânico. O que piora com a cobrança de metas inatingíveis”, afirmou o diretor do Sindicato, Wanderlei Souza.

O dirigente disse que o Sindicato tem recebido denúncias de que o clima no Safra tem se tornado ainda mais tóxico devido ao assédio para o cumprimento de metas. Segundo estas denúncias, são feitas reuniões sistemáticas, em que gestores desqualificam os que não cumprirem as metas, chegando a fazer ameaças de demissão. “O Sindicato está atento e vai cobrar o fim deste assédio. E orienta os bancários a denunciar esta pressão ilegal”, disse.

 

 

 

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