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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Enquanto todas as instituições do sistema financeiro nacional cederam às reivindicações dos bancários, levando a categoria a aprovar as propostas dos bancos ontem, em uma assembleia virtual histórica, a direção do BNDES insiste em ficar na contramão do bom senso e insiste em atacar os direitos de seus funcionários, criando um impasse desnecessário na campanha salarial.
“O BNDES quer modificar a cláusula que garante uma série de procedimentos em caso de desligamento, com vários procedimentos que a direção da empresa é obrigada a cumprir antes de efetivar, que é a garantia de defesa, do contraditório. O banco apresenta ainda uma nova redação onde as travas e proteções são retiradas, facilitando os ataques ao funcionalismo. É uma postura inaceitável do banco”, disse Vinícius de Assumpção, vice-presidente da Contraf-CUT e um dos representantes da comissão dos trabalhadores na mesa de negociação.
Previdência complementar
O sindicalista lembra que, além disto, o banco mantém a retirada de cláusulas importantes como a Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (FAPES), entidade de previdência complementar dos funcionários, e ataca frontalmente do direitos de organização e democracia dos trabalhadores, quando retira do Acordo Coletivo de Trabalho o direito à reunião para organização de luta dos trabalhadores, acesso aos dirigentes das associações à empresa, além de retirar o repasse das mensalidades e cortar as liberações para trabalho sindical.
“Com esta intransigência, o banco prepara ataques futuros aos direitos dos funcionários e tenta destruir a organização dos trabalhadores que resiste a estes ataques”, acrescenta Vinícius.
A proposta será colocada em votação na assembleia de hoje, dia 1º de setembro, das 17h às 23h, através do sistema virtual. Os links para participação e votação na assembleia e novas informações serão divulgados aqui em nosso site.
A Contraf-CUT, sindicatos e associações do funcionalismo orientam pela rejeição da proposta.