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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A administração do Banco, que controla o acesso do aplicativo de reuniões virtuais, não aceitou a entrada na negociação de metade da Comissão dos Empregados, legitimamente homologada na assembleia do dia 3 de agosto.
A Contraf-CUT e o Sindicato do Bancários do Rio protestaram de forma veemente contra a intransigência do BNDES na condução do processo, na tentativa de escolher quem vai negociar pelos trabalhadores.
A Contraf-CUT, através do seu vice-presidente, Vinícius de Assumpção, e o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, através de sua presidenta, Adriana Nalesso, reafirmaram aos representantes do Banco e da Fenaban que a escolha de quem negocia pelos trabalhadores é feita pelos próprios trabalhadores.
A direção do Banco tenta impor algo inédito ao processo negocial do BNDES, que já tem mais de 35 anos e um histórico de respeito e diálogo entre as partes.
A direção do BNDES escolheu sua representação, portanto não cabe ao funcionalismo questionar ou vetar a participação de qualquer representante do BNDES neste processo negocial.
Não temos dúvida sobre a legitimidade da Comissão do Banco, constituída por empregados da Casa; mas também não aceitamos qualquer ingerência externa sobre quem representa o corpo funcional benedense.
Nos outros bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa, as mesas específicas estão se realizando com a participação dos empregados das instituições, junto com as representações da Confederação.
O que acontece em toda a categoria também vale para o BNDES!
Se a direção do Banco não tem propostas para apresentar ao corpo funcional, que seja clara e não use de subterfúgios para impedir que o processo negocial aconteça.
Reiteramos a nossa disposição de negociar, buscando sempre as soluções dos conflitos, através do diálogo e na mesa de negociação, como sempre foi nossa tradição!
Respeitamos a Comissão do Banco e queremos que nossa Comissão seja respeitada.
Defendemos a autonomia da Comissão das Empresas e queremos que nossa autonomia e independência também sejam levadas em consideração.
Queremos uma negociação democrática, leal e transparente – como é a tradição desta Casa.
Contraf, Sindicatos e Associações dos Funcionários do Sistema BNDES