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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
A primeira rodada de negociação dos trabalhadores de financeiras foi realizada na sexta-feira, dia 3 de julho, através de videoconferência.
O aspecto positivo da reunião foi que a Fenacrefi (Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), entidade patronal, acenou com a possibilidade de renovação da atual Convenção Coletiva de Trabalho da categoria por dois anos, uma reivindicação dos financiários. Entretanto, as financeiras não querem conceder aumento real de salários e nem aceitam melhorias na fórmula da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Tanto os representantes dos empresários do setor quanto os trabalhadores ficaram de estudar uma forma de garantir medidas de adequação para as pequenas empresas e relação ao acordo.
“O aditivo sobre a pandemia do coronavírus, a extensão de prazo de atendimento médico-hospitalar aos demitidos e o aceno de pelo menos corrigir os salários pela inflação (INPC) para evitar maiores perdas são pontos que permanecem em discussão. Há ainda a inclusão do debate sobre o combate à violência à mulher, que é mais um aspecto positivo apresentado na mesa de negociação”, avalia o diretor do Sindicato do Rio, Alexandre Batista, que participou da reunião. Para o sindicalista diante de uma conjuntura política e econômica tão desfavorável, garantir o acordo por dois anos é um aspecto positivo para os financiários.
“Há sinalizações positivas da Fenacrefi neste primeiro encontro, mas precisamos avançar mais, visto que o setor financeiro ainda é o que mais lucra no país”, acrescenta Alexandre.
A próxima rodada de negociação entre as partes será realizada na próxima sexta-feira, dia 10 de julho. Antes, na quarta (8), os representantes da Fenacrefi se reunirão para tratar das reivindicações dos trabalhadores.