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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
A Reunião do COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Mercantil do Brasil, na quinta-feira (25 de junho) para cobrar do banco explicações sobre as demissões que estão ocorrendo em pleno avanço da pandemia do novo coronavírus não avançou e a postura da direção do banco foi uma decepção para os bancários. Os sindicatos vão continuar cobrando para que o banco negocie com seriedade e respeite os seus funcionários.
Esta já foi a quarta negociação, realizada por videoconferência, para debater as dezenas de dispensas impostas pelo Mercantil no mês de junho, em todo o Brasil. No Rio de Janeiro um funcionário foi dispensado e em Niterói onde a unidade foi fechada desde a pandemia, foram dois trabalhadores demitidos.
O movimento sindical cobra a direção do banco o fim de novos desligamentos durante a pandemia.
“O banco Mercantil do Brasil tem sido intransigente. É uma postura arrogante e desrespeitosa para com os funcionários. São famílias lançadas à própria sorte em plena crise da pandemia”, disse a diretora do Sindicato do Rio e membro do COE, Marlene Miranda.
Aumento de aglomerações
Além de não apresentar nenhum avanço na negociação, o banco ainda apresentou uma proposta indecorosa flertando com a medida provisória 936, com mecanismos nocivos aos trabalhadores, como reduções em jornadas de trabalho e salários e também sobre a suspensão do contrato de trabalho durante a pandemia.
“A situação nas agências, com as demissões, ficam ainda mais difícil, pois com menos funcionários aumenta a sobrecarga de trabalho para quem continua no banco, elevando as aglomerações e os riscos de contaminação pela Covid-19”, alerta Marlene.
Fonte: Contraf-CUT