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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Fetec-SP
Os financiários, representandos por sindicatos, federações e a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), participaram nesta quarta-feira, 29 de maio, da primeira mesa de negociação com a Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento). A pauta de reivindicações havia sido entregue à entidade patronal no último dia 9 de maio.
No encontro foi apresentado uma proposta de mesas permanentes de negociação com as financeiras, de temas fundamentais para a categoria, como melhores condições de saúde e de trabalho, igualdade de oportunidades e respeito à diversidade, além do direito à organização do Ramo Financeiro, uma importante reivindicação do movimento sindical.
Calendário de negociações
Os sindicalistas apresentaram uma proposta de calendário de negociações.
Jair Alves, coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, destaca que o objetivo da categoria é conduzir uma campanha salarial objetiva, garantindo direitos.
"Há 15 dias entregamos nossa pauta de reivindicações e hoje apresentamos uma proposta de agenda com o objetivo de finalizar a negociação de forma rápida e eficiente, focando na manutenção de todos os benefícios e direitos até a renovação da nova CCT de 2024/2026", explicou Jair.
Adoecimento no trabalho
Outro tema prioritário para os financiários está relacionado à saúde do trabalhador já que cresce cada vez mais, o número de empregados vítimas de doenças ocupacionais.
Diálogo positivo
Tadeu Silva, primeiro negro a assumir a presidência da Acrefi, afirmou que a troca de experiências com os sindicatos é positiva para que as empresas adotem uma visão de mercado mais sustentável.
O representante das empresas do setor reforçou o compromisso de colaborar com o diálogo entre as partes.
Os Dirigentes Sindicais contaram, na reunião, com a assessoria do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e da Assessoria Jurídica da Contraf-CUT.
Pela comissão patronal, participaram representantes da Acrefi, Nubank, Bradesco e Santander.
"Não existe fórmula mágica. Só há garantia e ampliação de direitos e uma campanha salarial vitoriosa com a participação dos trabalhadores.Por isso, temos insistido que os financiários precisam se associar ao nosso Sindicato e participar das assembleias e atividades de mobilização, bem como buscar sempre as informações disponíveis em nosso Jornal Bancário, site e redes sociais ", destacou o diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato do Rio, Geraldo Ferraz.