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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Em assembleia virtual de 9 às 20 horas desta quinta-feira (21/12) os empregados do BNDES aprovaram a proposta gerada dentro de um grupo de trabalho paritário e depois aprovada pela diretoria do banco. A proposição foi aprovada por 970 votos (55,68% do total de 1.742 participantes), sendo que 772 votaram não (44,32%). Foi uma expressiva participação do funcionalismo do BNDES.
Vinícius de Assumpção, vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), parabenizou os empregados pela decisão que classificou como madura. “A Comissão de Negociação foi muito firme na luta pela garantia do direito adquirido, preservando o plano de saúde nas condições atuais, um plano gratuito. Impedimos qualquer coparticipação e mensalidade que é uma conquista histórica do funcionalismo do BNDES. As únicas modificações foram o reembolso casal e o congelamento do acesso dos genitores dos empregados ao plano”, afirmou.
Para Arthur Koblitz, presidente da Associação de Empregados do BNDES (AFBNDES), esse processo negocial derrotou a proposta que o banco queria implementar da coparticipação e da mensalidade. “A grande participação do funcionalismo do BNDES confirmou a estratégia negocial que tínhamos em mesa. E o resultado final disso foi arrancar o reajuste do ano passado e manter os direitos adquiridos do plano de saúde preservados. Foi uma grande vitória”, afirmou.
Além do acordo, o banco se comprometeu a apresentar, no período de um ano, um novo plano, este com mensalidade, mas apenas para quem desejar migrar. O atrativo é obter o pós-emprego (plano de saúde para os que se aposentarem pela aposentadoria complementar da FAPES sem o INSS).
“Aprovamos também as cláusulas sindicais, que fortalecem a associação, sindicato, federações e a confederação, mas que tinham sido retiradas pelo governo Bolsonaro, resgatando o direito a reuniões, utilização de auditório e retorno ao desconto na folha de pagamentos”, explicou José Ferreira, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Acrescentou que, pelo acordo, o BNDES se compromete a pagar retroativamente o reajuste do ACT passado, que o governo anterior sonegou, de cerca de 5%, de forma retroativa.