EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A Central Única dos Trabalhadores repudia o teor da Portaria n° 620/2021, publicada pelo governo Federal às vésperas do dia finados, que equipara a obrigatoriedade de vacinação a um ato discriminatório e proíbe demissões de trabalhadores que não tomaram a vacina contra a Covid-19.
Para a CUT, a Portaria editada pelo Ministério do Trabalho e Previdência deturpa o verdadeiro bem que deve ser garantido, que é a vida da população. No caso da Covid, isso só pode ser alcançado de forma coletiva por meio da vacinação em massa.
A CUT entende que, apesar de o Brasil registrar mais de 600 mil mortes em consequência da Covid-19, o governo continua agindo a favor do vírus, negando o importante papel da ciência e as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o enfretamento à pandemia. A portaria do governo impõe um falso dilema entre exercício individual do direito versus interesse coletivo.
A exigência individual para que o trabalhador ou trabalhadora não coloque em risco a vida dos companheiros no ambiente de trabalho ou no transporte coletivo ou fretado, por meio da vacinação, é medida que prioriza a segurança e saúde da coletividade.
E a exigência de comprovação de vacina contra a Covid-19, diante de um quadro de pandemia e de saúde pública, não se caracteriza como ato discriminatório, mas um estímulo à vacinação que tem salvado vidas, reduzido a gravidade da doença e as mortes. É isso que possibilita a retomada segura das atividades econômicas e da vida social no país.
Desde o inicio da pandemia a CUT tem atuado na busca da garantia de condições seguras de trabalho, proteção do emprego e renda, auxilio emergencial e sensibilizado a classe trabalhadora e toda sociedade para aderiram as medidas sanitárias na luta contra o vírus, bem como cobrado do governo testagem e vacinação em massa.
Para a CUT, o direito à vida e a saúde da classe trabalhadora e de toda sociedade deve ser garantido e é papel do estado investir em campanhas massivas de vacinação no sentido de conscientizar a sociedade de sua importância.
A vacinação não pode servir de premiação ou punição pura e simples de atitudes individuais, mas, não deve ser admitido, com isso, o incentivo de atitudes negacionistas em nome de uma liberdade individual que coloca em risco a vida de outras pessoas.
Direção Executiva da CUT