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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Antes de vencer o concurso para Rei Momo do Rio, em 27 de outubro de 2017, o bancário Milton Rodrigues Junior, que ocupava a gerência de Relacionamento Pessoa Física numa das agências do Santander, no centro da cidade, estava afastado há 1 ano e seis meses por licença médica. O Santander foi seu único emprego por 19 anos, desde 1998, e, segundo ele, “jamais poderia imaginar que seria demitido após retornar ao trabalho por razões de saúde”. Pior, “por justa causa”.
Inicialmente com uma infecção grave na perna, problema superado no curso da licença, logo em seguida, Milton foi obrigado, conforme atesta laudo médico, a se submeter a duas cirurgias nas palmas das duas mãos. Ele foi vítima de um problema chamado “síndrome do túnel do carpo”, por uso repetitivo, adquirido, provavelmente, por sua atividade no computador. Por isso, o prazo de ausência da agência foi mais prolongado do que ele desejava.
Ao receber alta, em 9 de outubro, ele fez o exame de retorno e se reintegrou ao serviço.
Já curado, Milton Rodrigues não só recomeçou no trabalho, como se sentiu com condições físicas de disputar o concurso de Rei Momo, como em outras ocasiões. Ele tirou o primeiro lugar. Inconformado com a decisão de Milton de participar do Carnaval 2018, o banco o acusou de fazer mau uso do direito. “Eles dizem que eu participei do concurso de Rei Momo enquanto estava de licença. Mas eu voltei a trabalhar em 19 de outubro (de 2017) e o concurso foi em 27 de outubro”, se justifica.
Depois de tomar conhecimento que ele deveria procurar o RH do banco e formalizar sua demissão por justa causa, o atual Rei Momo não assinou o documento da formalização e procurou se informar como agir dentro dos parâmetros legais no Sindicato dos Bancários, onde recebeu assistência jurídica. E também procurou a Câmara de Vereadores. Na casa legislativa, ele foi recebido pelo parlamentar Reimont, que pediu explicações ao Santander. Veja a solicitação e a resposta do Banco: