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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Publicado: 16 Janeiro, 2023 - 09h40 | Última modificação: 16 Janeiro, 2023 - 09h47
Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha
A busca pelos financiadores dos atos de terrorismo de domingo (8), em Brasília, em que as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) foram vandalizadas por bolsonaristas, continua sendo feita pela Polícia Federal (PF), para que eles sejam levados à justiça e paguem pelos crimes contra a democracia brasileira.
Nesta segunda-feira (16), a PF deflagrou a “Operação Ulysses“para cumprir cinco mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. Três financiadores do terrorismo foram presos, mas seus nomes não foram divulgados, segundo informações do site Metrópoles.
A investigação começou para identificar lideranças responsáveis por bloquear rodovias em Campos dos Goytacazes (RJ), organizar manifestações em frente a quartéis do Exército na cidade, bem como planejar e financiar atos que levaram aos atentados contra as instituições democráticas.
"Durante a investigação, foi possível colher elementos de prova capazes de vincular os investigados na organização e liderança dos eventos. Além disso, com o cumprimento hoje dos mandados judiciais, será possível identificar eventuais outros partícipes/coautores na empreitada criminosa.", diz comunicado da Polícia Federal.
Os investigadores conseguiram provas capazes de vincular os investigados à organização e liderança dos eventos. Além disso, com o cumprimento dos mandados judiciais expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, os policiais pretendem identificar eventuais outros envolvidos nas ações terroristas", afirma a reportagem.
Houve apreensão de celulares, computadores e documentos diversos, segundo a Polícia Federal.
Os financiadores dos atos terroristas, que não aceitam o resultado das urnas que deu vitória ao presidente Lula (PT) poderão responder pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os Poderes institucionais.
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