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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A Caixa Econômica Federal foi criada em 12 de janeiro de 1861, no Rio de Janeiro, pelo Imperador Pedro II, com a missão de conceder empréstimos e incentivar a poupança popular. Líder neste segmento, a missão social do banco se revelou, desde o início, com a utilização da poupança por pessoas escravizadas na compra de cartas de alforria.
É reconhecida como instituição financeira sólida e de forte vocação pública e social, constituindo-se num dos principais braços do governo federal na execução de políticas públicas. Praticamente toda a população em algum momento utilizou os produtos e serviços da Caixa, como saque do FGTS e sua utilização na moradia própria; financiamento habitacional (especialmente para a população de baixa renda, constantemente negligenciada pelos bancos privados); seguro-desemprego, PIS e outros benefícios sociais. Entre estes estão o auxílio emergencial, indispensável para a população mais carente enfrentar o período pandêmico.
“Aqui, mais uma vez ficou claro o interesse exclusivo dos bancos privados pelo lucro, uma vez que, embora os bancários tenham sido considerados categoria essencial, os bancos privados se recusaram a efetuar o pagamento do auxílio emergencial além de demitir milhares de bancários em plena pandemia”, lembrou Rogério Campanate, diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE).
Privatização afastada
Essa empresa tão valorosa para a sociedade brasileira foi, no último período, duramente vilipendiada pela gestão de um assediador indicado pelo governo fascista que findou. A exemplo da destruição ocorrida na Praça dos Três Poderes em Brasília, os bolsonaristas indicados para o banco atuaram incessantemente na destruição da Caixa 100% Pública e nos ataques aos seus empregados.
Além disto, os gestores impuseram a estratégia da privatização fatiada, através da venda de subsidiárias e da devolução irresponsável dos IHCDs (Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida) e o esvaziamento dos cofres do banco para atender a demanda eleitoreira do governo federal de endividamento dos beneficiários do auxílio brasil com empréstimos.
“Mas os trabalhadores da Caixa, apoiados pela sociedade, lutaram bravamente para que permanecesse 100% Pública. Além disto, não aceitaram as propostas indecentes de perda de direitos, atuaram arduamente para prestar o atendimento à população no período da pandemia, e continuarão lutando por melhores condições de trabalho e de atendimento à população”, frisou Campanate.
Saudou a realidade atual da Caixa, agora, em seu aniversário, e, com o projeto do novo governo, se vendo livre das ameaças de privatização e passando a ser um importante instrumento de desenvolvimento social e econômico do país. “Seja muito bem-vinda de volta, Caixa Pública. Vem pro povo você também”, comemorou.