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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Na tarde deste domingo (8/1) os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal foram invadidos e depredados por grupos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O objetivo era criar uma situação de caos total para levar as forças armadas a realizar uma intervenção, afastando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva do cargo, no que seria um golpe de Estado.
O ataque às instituições democráticas e o não reconhecimento do resultado das eleições, bem como a montagem de acampamentos em Brasília e nas principais cidades do país em frente a quartéis do Exército, foram decisões de Bolsonaro, veladas ou não, e de seus aliados. A ação de domingo foi convocada e organizada através de grupos bolsonaristas via whatsapp, colocando à disposição ônibus partindo de várias cidades, chegando a Brasília na parte da manhã, se unindo aos que estavam no Quartel General do Exército.
“Assistimos estarrecidos cenas inimagináveis ocorridas com os atos terroristas que atingiram o Congresso Nacional, o Supremo e o Palácio do Planalto, tendo sido vilipendiados e até subtraídos símbolos da República, além da destruição do patrimônio público, mas que fundamentalmente atingiram a democracia”, afirmou José Ferreira, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.
E acrescentou: “Precisamos dizer não a esses ataques, nos organizarmos na defesa do reestabelecimento da normalidade democrática e da paz, que tantas vidas nos custou para que superássemos o período ditatorial fazendo renascer a democracia”.