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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Protestos nas principais cidades brasileiras levaram milhares de pessoas às ruas nesta segunda-feira (9/1) para repudiar a tentativa de golpe feita por bolsonaristas no domingo. No Rio de Janeiro, a manifestação foi na Cinelândia, que ficou lotada. As manifestações foram a primeira resposta popular contra os grupos fascistas incentivados por Bolsonaro que, desde 30 de dezembro se encontra na Flórida (EUA), num condomínio de alto luxo.
Participaram do protesto, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã da vereadora assassinada Marielle Franco, diversos parlamentares, entre eles Reimont (PT-RJ), Lindberg Farias (PT-RJ) e Enfermeira Rejane, dirigentes da CUT e de diversos sindicatos, entre estes, José Ferreira, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Além de representantes de diversas entidades da sociedade civil, como a Associação Brasileira de Imprensa e a Ordem dos Advogados do Brasil.
Até o início da tarde desta segunda-feira (9/1) mais de 60 cidades brasileiras confirmaram atos de repúdio ao atentado terrorista de Brasília, além de manifestações em diversos outros países. No Rio Janeiro, além da Cinelândia, houve atos em Cabo Frio, Campos, Nova Friburgo, Petrópolis, Resende e Volta Redonda. No exterior, houve manifestações em Nova Iorque (EUA), Paris (França), Buenos Aires (Argentina), Berlim e Frankfurt (Alemanha), Barcelona (Espanha), Dublin (Irlanda), Roma (Itália), Cidade do México (México), Lisboa (Portugal), Londres (Reino Unido) e Zurique (Suíça).
Centrais sindicais
As principais centrais sindicais brasileiras repudiaram os atos terroristas contra as instituições democráticas do país. Para as entidades representativas da classe trabalhadora, os lamentáveis episódios ocorridos na capital do país são “um complô golpista que visa desacreditar o Estado de Direito e que, de forma criminosa, contou com a leniência do governo do Distrito Federal”
Terrorismo em Brasília
No domingo, insatisfeitos com a vitória de Lula – com a cumplicidade do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha e da Polícia Militar do DF – mais de 150 mil golpistas invadiram os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Quebraram tudo o que havia no caminho, como mesas, cadeiras, obras de arte, fotos e outros documentos históricos, além dos vidros das imensas janelas.
O objetivo era contestar o resultado das eleições que deram a vitória ao presidente Lula. E criar uma situação de caos visando levar os forças armadas a dar um golpe de estado.