Segunda, 09 Janeiro 2023 22:44

Governo age com rapidez, se articula, e debela a crise

Ônibus levam presos, para a Polícia Federal, golpistas  que estavam em frente do QG do Exército Ônibus levam presos, para a Polícia Federal, golpistas que estavam em frente do QG do Exército

O governo Lula agiu com rapidez para controlar a crise causada pelos terroristas bolsonaristas que invadiram e depredaram os prédios do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional. Após ouvir seus ministros da Justiça, da Advocacia Geral da União e da Casa Civil, tomou a decisão de assinar, ainda durante a visita às vítimas das chuvas em Araraquara (SP), domingo à tarde, decreto de intervenção federal nas forças de segurança de Brasília.
Na noite de domingo, o presidente Lula se reuniu com a presidente do STF, Rosa Weber, para discutir como defender a democracia contra o golpe bolsonarista. Era evidente que o governador Ibaneis Rocha, tinha sido conivente com os golpistas, tanto que foi afastado do cargo por decisão do ministro do Supremo, Alexandre de Moraes. Ibaneis foi além tendo nomeado como secretário de segurança Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro que, no domingo, estava na Flórida, onde se encontra o ex-presidente, desde o último dia 30.

União dos poderes

O governo Lula se articulou com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e o da Câmara dos Deputados, Arthur Lira que se manifestaram imediatamente condenando os atos terroristas. À tarde, a PM do DF acionara todo o seu contingente para remover os bolsonaristas golpistas dos prédios invadidos, como para prender muitos deles, e procurar investigar os empresários que financiaram a tentativa de golpe, alugando ônibus, pagando refeições e faixas e os acampamentos.
Em reunião com os comandantes das forças armadas, o ministro da Defesa, José Múcio, tomou medidas para fazer cumprir outra ordem de Alexandre de Moares, de retirada dos acampamentos bolsonaristas das frente dos quartéis do Exército. Nesta segunda-feira, pela manhã, cerca de 1.200 golpistas eram levados de ônibus para a Polícia Federal.

Apoio internacional

Presidentes e parlamentares de diversos países condenaram a ação golpista e manifestaram seu apoio a Lula, eleito democraticamente e empossado. Entre estes chefes de Estado estão o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que considerou a ação dos extremistas como ‘ultrajante’; da França, Emanuel Macron, do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, do chanceler alemão, Olaf Scholz, e do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, entre outros. As cenas perpetradas por vândalos em Brasília também foram repudiadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

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