O presidente Lula quer que os bancos públicos, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e empresas como a Petrobras, tenham papel decisivo em seu governo.
Em seu discurso prometeu fazer os bancos públicos voltarem a ter um papel indutor do desenvolvimento do país, e não apenas na retomada do crescimento econômico; de crédito a famílias, inclusive com programas para resolver o endividamento e fortalecer o consumo interno.
Lula falou em, através destes bancos, promover políticas voltadas a pequenas e médias empresas, ao empreendedorismo, ao cooperativismo e à economia criativa. Indicou, ainda, o incentivo à reindustrialização do Brasil, investindo na competitividade, o que teria à frente, principalmente o BNDES. “Caberá ao estado articular a transição digital e trazer a indústria brasileira para o século XXI, com uma política industrial que apoie a inovação, estimule a cooperação público-privada, fortaleça a ciência e a tecnologia e garanta acesso a financiamentos com custos adequados”, pontuou.
“A roda da economia vai voltar a girar e o consumo popular terá papel central neste processo”, disse. E indicou que abrirá a discussão sobre uma nova legislação trabalhista, que, segundo ele, garanta simultaneamente liberdade de empreender e proteção social.