Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

As posições políticas do empresário bilionário Elon Musk, que demitiu em massa trabalhadores ao comprar a plataforma do Twitter está levando milhares de usuários a boicotarem a companhia, trocando uma das mais famosas redes sociais por novas opções disponíveis no mercado virtual. Entre os funcionários dispensados estão os que faziam parte de uma importante equipe responsável pelo monitoramento e combate à fake news e à desinformação, o que revoltou ainda mais os participantes da plataforma do passarinho azul.  

O Twitter tem quase 400 milhões de usuários, mas a postura arrogante e desumana de Musk levou muita gente a buscar outras redes sociais, que ainda engatinham em número de usuários, mas começam a crescer com a indignação de quem muda de rede social para protestar contra as posições e práticas políticas do megaempresário.

As novas redes sociais

A reação de usuários politicamente engajados acontece no mundo inteiro, inclusive no Brasil. O que não faltam são opções de outras redes, como a indiana Koo, além das ocidentais Mastodon, Cohost, Hive Social e Posto.

A Koo nasceu para atrair nacionalistas hindus durante protestos em 2021, mas acabou crescendo e disseminou-se pelo mundo. Nascida em 2016, a Mastodon, apesar de não ter um sistema para determinar os temas destacados, também passou a ganhar seguidores. A Cohost que também possibilita o compartilhamento de textos curtos e imagens, foi fundada em 2019. Já a Hive Social, que também surgiu em 2019, é mais utilizada para a divulgação de fotos e vídeos. E a Post, a caçula surgida em 2022, promete ser um espaço civilizado para debater ideias, tendo por isso, uma longa espera para aprovação.

Fato é que existe vida nas redes socais além do Twitter. E o polêmico homem mais rico do mundo fez abalar a credibilidade da maior rede social do planeta.  Resta saber até onde vai a reação política dos usuários no mundo e suas consequências sobre a empresa Twitter, US$32,55 bilhões.