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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Os funcionários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizaram na segunda-feira, dia 12, uma assembleia online, para decidir sobre a proposta apresentada na última reunião de conciliação com o banco, mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Até o fechamento desta edição, não havia terminada a apuração dos votos na assembleia. Segundo sindicalistas, a tendência é de aprovação da proposta, conforme o indicativo dos sindicatos, da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e das associações representativas dos bancários. O resultado você confere em nosso site: www.bancariosrio.org.br.
A proposta deliberada
A proposta de conciliação contempla os termos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, assinada este ano com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), com validade de dois anos. Para 2022, o acordo prevê reajuste de 8% retroativo a setembro, e, para 2023, correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais aumento real de 0,5% – condicionado aos resultados do grupo de trabalho (GT) específico para estudo sobre o plano de saúde, oferecido aos funcionários, aposentados e seus dependentes, conforme definido no parágrafo 4º da cláusula 32 do Acordo Coletivo de Trabalho. Também está prevista a cláusula pós-emprego, uma antiga reivindicação do funcionalismo.
“Os funcionários do BNDES passaram quatro anos enfrentando uma direção altamente intransigente que a todo tempo atacava os direitos dos trabalhadores. A primeira ação desta gestão da empresa e do governo Bolsonaro foi atacar as associações representativas do funcionalismo”, criticou o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius de Assumpção. Na avaliação do sindicalista, o funcionalismo aprova a proposta.
“Há muitas questões que vamos precisar debater com a nova direção do BNDES, com o governo eleito de Lula, como a majoração do plano de saúde, sem nenhuma justificativa e necessidade e acredito que conseguiremos, a partir de 2023, um diálogo com a empresa para garantir ao funcionalismo, o acordo integral firmado com a Fenaban, o que não foi possível com o atual governo”, concluiu Vinícius.