Segunda, 28 Novembro 2022 18:30

Sindicato protesta contra demissões e assédio no Bradesco

Manifestação tem paralisação parcial na agência da Praça da Bandeira. Sindicalistas cobram direito dos clientes ao atendimento presencial
Diretores do Sindicato protestaram contra o assédio moral na agência da Praça da Bandeira.  Marcelo Rodrigues (D) explica aos clientes que piora no atendimento é culpa do Bradesco e não dos funcionários Diretores do Sindicato protestaram contra o assédio moral na agência da Praça da Bandeira. Marcelo Rodrigues (D) explica aos clientes que piora no atendimento é culpa do Bradesco e não dos funcionários

O Sindicato dos Bancários do Rio realizou na terça-feira (22) mais um protesto contra as demissões, fechamento de agências físicas e assédio moral no Bradesco. Os sindicalistas cobraram ainda o direito dos clientes ao atendimento presencial. O ato público ocorreu na unidade da Praça da Bandeira (1125), que teve a sua abertura retardada.

Histórico de assédio

O Sindicato tem recebido seguidas denúncias de pressão e assédio moral por metas cada vez mais desumanas no banco. É o caso da unidade da Praça da Bandeira.
“Os funcionários têm denunciado a cobrança por metas desumanas com todo o tipo de pressão e assédio e muitos bancários entraram de licença médica com doenças psíquicas. Há um histórico desta prática no local de trabalho e por isso estamos aqui para protestar e denunciar”, disse o diretor do Sindicato Sérgio Menezes. “Não vamos aceitar este tipo de perseguição aos bancários”, acrescentou.
A escolha da unidade para realização da atividade não foi por acaso. Há denúncias de assédio moral e prática antissindical por parte da gerência geral na unidade, que é oriunda da agência Marquês de Pombal, no Centro, onde o funcionário David Basílio de Araújo teria sido uma das vítimas do gestor, tendo sido perseguido, segundo denúncias. De porte de atestado médico, passando por problemas psíquicos nos últimos quatro anos, fruto da pressão psicológica que sofreu no banco, Davi, com 32 anos de serviço prestados ao Bradesco, foi demitido sem sequer ter feito o exame demissional.
“Mostramos aos clientes que a piora no atendimento nas agências é de total responsabilidade do banco, que demite em massa, sobrecarrega e explora funcionários e desrespeita os usuários, se negando a oferecer atendimento presencial nas unidades físicas e ainda assedia os bancários”, explicou o diretor do Sindicato, Marcelo Rodrigues.
Bancários realizaram ainda colagens em várias agências da Zona Norte e região da Leopoldina para denunciar à sociedade a situação de condições desumanas de trabalho no banco.
“Vamos continuar nossa campanha para denunciar à sociedade o que o Bradesco tem feito, explorando, adoecendo e demitindo trabalhadores e desrespeitando os clientes, negando o atendimento nas agências. Até caixas eletrônicos estão sendo reduzidos nas unidades”, ressaltou o diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Ferraz.
Prevenção à Covid - A COE (Comissão de Organização dos Empregados) conseguiu um avanço importante em relação à retomada dos protocolos de prevenção à Covid-19 no Bradesco. Confira na página 3.

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