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Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Imprensa SeebRio
O surgimento da nova subvariante da ômicron, a BQ.1, influenciou o aumento da taxa de positividade no Rio, que saltou de 5% para 21%. Com isto, segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, as pessoas que tomaram a última dose de reforço da vacina contra a Covid-19 há 10 meses já podem procurar um posto para tomar a quinta dose do imunizante.
Explicou, no entanto, que, por enquanto se encaixam nesse perfil apenas pessoas com imunossupressão e aquelas que participaram de pesquisas sobre a doença. “Não há uma orientação do Ministério da Saúde ou da Anvisa quanto a quinta dose, mas a cidade tem autonomia para tomar essa decisão”, afirmou. Soranz fez a declaração nesta segunda-feira (7), após a Prefeitura confirmar a circulação local da nova subvariante da ômicron, a BQ.1.
Alerta
Disse que 92% das pessoas internadas nos hospitais não tomaram a dose de reforço, o que é fundamental para evitar o agravamento de casos de Covid-19. Mais de um milhão e 600 mil cariocas ainda não retornaram aos postos para garantir a quarta dose do imunizante.
O número representa cerca de 25% da população do município. Para o infectologista José Pozza, a nova variante tem uma capacidade maior de escapar da proteção da vacina, o que afeta, principalmente, as pessoas sem esquema vacinal completo.
Uso de máscara nos bancos
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, mesmo com o crescimento do número de casos, ainda não há orientação para o retorno obrigatório do uso de máscaras na capital fluminense. Para o diretor do Sindicato, Ronald Carvalhosa, no entanto, diante do aumento dos casos é importante cobrar dos bancos o uso de máscara, tanto pelos funcionários, quanto clientes. “Diante do agravamento da situação, também é necessário rever os procedimentos em caso de contaminação de algum bancário. É preciso tomar medidas mais rigorosas em função do crescimento desta subvariante”, frisou.
As máscaras de proteção contra a transmissão da Covid-19 estão aos poucos voltando ao ambiente escolar, a começar pelas universidades. Pelo menos quatro instituições já divulgaram nota defendendo o seu uso, sendo três públicas e uma privada. São elas: a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). A recomendação do uso de máscara nesses locais retorna num momento em que se confirma a chegada ao Rio da nova subvariante Ômicron BQ.1 do vírus da Covid-19, aliada a uma baixa procura pelas doses de reforço da vacina na cidade, que já acendeu a luz amarela na Secretaria Municipal de Saúde.