Sexta, 04 Novembro 2022 17:14

Lula mostra prestígio mundial ao ser convidado para a conferência de meio-ambiente no Egito

Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

Numa demonstração de sua importância para o mundo, também na preservação do meio-ambiente, o presidente Luiz Inácio da Silva, mesmo antes de tomar posse na Presidência, foi convidado no último dia 31, para representar o Brasil na COP-27. A tradicional Cúpula do Clima, organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), terá a sua 27ª edição realizada de domingo, 6, até 18 de novembro.

A presença de Lula está confirmada para o dia 14. Sua equipe antecipou que a emergência climática deverá pautar a agenda internacional do presidente eleito. Já Bolsonaro ainda não confirmou se irá.

Cida Cruz, diretora da Secretaria de Meio-Ambiente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, lembrou que este ano a COP-27 tem como uma de suas principais finalidades avançar no que foi definido na COP-26, em Glasgow, na Escócia. “Uma das questões é limitar o crescimento do aquecimento global a no máximo 1,5% graus. Outro objetivo é auxiliar os países em desenvolvimento atingidos pelos efeitos do aquecimento global e do desmatamento”, disse. Lembrou que esta ajuda a ser feita pelos países ricos foi aprovada no Acordo de Paris.

“Para o Brasil o importante é que com a vitória do presidente Lula, além dele ter sido convidado a participar da conferência deste ano, países como a Noruega, anunciaram que voltarão a contribuir para o Fundo Amazônia, para a preservação da floresta. Estes bilhões de euros haviam sido suspensos devido a toda a destruição da Amazônia no governo Bolsonaro”, lembrou.  A partir de janeiro os investimentos deste fundo voltam a ser feitos no Brasil.

“A nossa expectativa é muito positiva. Com o país voltando a atuar internacionalmente neste debate sobre o clima, com os compromissos assumidos nos governos Lula e Dilma, e com o retorno dos investimentos do Fundo Amazônia, além de proteger a floresta poderemos gerar empregos para as populações da Região e para a juventude, desenvolvendo cursos técnicos na área de meio-ambiente, investindo na produção local e na geração de tecnologia de produção de combustíveis alternativos”, disse.

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