Segunda, 31 Outubro 2022 20:49
DEFESA DO EMPREGO

Jurídico garante reintegração de bancário do Itaú

Ronald Rocha da Silva, entre os diretores Edelson Figueiredo e Adriano Campos, agradeceu o apoio do Sindicato  que garantiu a sua reintegração ao Itaú Ronald Rocha da Silva, entre os diretores Edelson Figueiredo e Adriano Campos, agradeceu o apoio do Sindicato que garantiu a sua reintegração ao Itaú

O departamento Jurídico do Sindicato conseguiu mais uma reintegração no Itaú, um dos bancos que mais têm demitido trabalhadores. Desta vez, o beneficiado foi o bancário Ronald Rocha da Silva da agência localizada na Avenida Rio Branco, 123, no Centro. Com 34 anos de trabalho dedicado ao trabalho, o funcionário havia sido dispensado ilegalmente no dia 18 de maio deste ano.
A desembargadora da 28ª Vara de Trabalho do Rio de Janeiro, Maria Helena Motta atendeu à tutela de emergência solicitada pela advogada do Sindicato, Natália Miranda, anulando a demissão irregular.

Doença ocupacional

Vítima de transtorno de ansiedade e síndrome de burnout, doenças causadas pela pressão psicológica sofrida no exercício da profissão e tendo atendido o pedido de licença e o auxílio-doença pelo INSS, Ronald teve de volta, além de seu vínculo empregatício, todos os direitos garantidos pela decisão da magistrada.
“Mais uma vez, a Justiça Trabalhista levou em consideração o fato de os bancos não cumprirem o compromisso público de não dispensar trabalhadores durante a vigência da pandemia. Esta é mais uma vitória importante de nosso Departamento Jurídico”, disse a diretora do Jurídico, Adriana Nalesso.
O diretor da Saúde da entidade, Edelson Figueiredo, também comemorou a vitória judicial. “Os bancos insistem em demitir bancários de forma irregular e sequer levam em consideração o drama vivido por todos durante a pandemia da covid. O sindicato está tento e estará sempre em defesa do emprego e dos direitos da categoria”, ressaltou.
Assédio moral - O Sindicato tem recebido seguidas denúncias de assédio moral e pressão nas agências do Itaú, na Zona Sul e Leopoldina, que receberam visitas de dirigentes sindicais. “Se o assédio moral continuar, nós vamos paralisar estas agências. A categoria está adoecendo diante de tanta cobrança por metas desumanas”, disse o diretor da entidade, Jorge Lourenço.

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