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Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Imprensa SeebRio
Carlos Vasconcellos
Uma rede de fake news disseminando mentiras contra o candidato Luiz Inácio Lula da Silva ainda mais pesada do que na eleição de 2018; terrorismo eleitoral em empresas e igrejas; o uso da máquina pública como nunca na história do Brasil; ódio e violência, com bolsonarista lançando granada e dando tiros de fuzil em policiais federais e deputada ameaçando, armada, um homem negro e jornalista petista; militantes petistas assassinados; blitze ilegal de parte da Polícia Rodoviária Federal (PRF) dificultando eleitores de votar. Teve de tudo nas hostes bolsonaristas para tentar a reeleição de Jair Bolsonaro (PL). Mas a agonia acabou. O povo brasileiro disse um não rotundo à política do ódio, da intolerância e do preconceito e elegeu Lula presidente neste domingo, 30 de outubro.
“Graças a Deus o nosso povo, especialmente os mais pobres e nordestinos, deram um fim a este período sombrio da história de um presidente da República e de um governo que não gostam de pobres, retiram direitos dos trabalhadores e queriam vender estatais e empresas públicas fundamentais para o desenvolvimento do país, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras. A vitória de Lula é a salvação da democracia e o retorno de políticas públicas que retomem o desenvolvimento econômico, com geração de empregos, aumento real de salários e preservação das conquistas trabalhistas. Lula, como sempre fez, vai governar para todos, inclusive para àqueles que votaram contra ele, mas em especial para os mais necessitados e trazer de volta a paz, o convívio democrático e a tranquilidade à nossa nação”, avaliou o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro José Ferreira.
"O povo do Nordeste e do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, confirmam que o povo mais pobre e sofrido, dos rincões do Brasil profundo, como o próprio Lula em sua origem de vida humilde, fez a diferença e garantiu a vitória. É uma vitória histórica e emblemática. As mulheres e negros também foram fundamentais para derrotar o fascismo", comemorou a vitória o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Almir Aguiar.
Os números da eleição
Lula venceu a eleição com 50,90% (69.345 999) dos votos contra 49,19% (58.206.354) de Bolsonaro, com 100 % dos votos apurados pelo TSE. Houve apenas 3,16% de votos nulos e 1,43% brancos, além de uma abstenção de 20,59%. Na eleição mais acirrada da história, os eleitorers do Nordeste e do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, confirmam que o povo mais pobre e sofrido, dos rincões do Brasil profundo, como o próprio Lula em sua origem de vida humilde, fizeram a diferença e garantiram a vitória. É uma vitória histórica e emblemática de um homem predestinado, íntegro e humano.
O candidato derrotado Jair Bolsonaro é o primeiro na história a não conseguir a reeleição, mesmo utilizando toda a máquina do estado, inclusive com ações inconstitucionais e estourando os gastos públicos para garantir tentar garantir a reeleição.
Lula não apenas venceu Bolsonaro. Derrotou todo o poder econômico de empresários inescrupulosos que coagiram seus empregados e o aparato do estado. Ganhou a democracia, o povo brasileiro e a nação. A bandeira e os símbolos nacionais saem do uso indevido por uma extrema-direita odiosa e volta às mãos de todo o povo brasileiro.
Os desafios do Brasil
Esta é a terceira vez que Lula é eleito presidente da República. Agora com o grande desafio de retomar a paz, garantir a democracia e o desenvolvimento econômico com justiça social. O povo devolveu o lugar que era dele desde 2018, quando o ex-juiz Sérgio Moro, ex-ministro e agora assessor de campanha de Bolsonaro, sem provas, impediu o petista de concorrer para abrir caminho para a eleição do atual governo de extrema-direita.
“A mobilização popular precisa continuar para impedir qualquer tentativa de Bolsonaro tumultuar a decisão democrática do povo que elegeu Lula. A sociedade tem que estar unidade para defender a democracia e impedir um novo golpe no Brasil’, disse a vice-presidenta do Sindicato Kátia Branco.
Fato é que o povo pode comemorar, ir às ruas, festejar a paz, a democracia e o fim da política do ódio e da violência. A agonia acabou. É Lula presidente!