Segunda, 24 Outubro 2022 21:31
NÃO PAGUE PARA VER

Governo confirma cortes no salário mínimo, pensões e aposentadorias

Todos perdem com a política recessiva de Guedes, inclusive bancários, mas os pobres e as crianças são os mais cruelmente afetados pelo aumento da miséria no Brasil Todos perdem com a política recessiva de Guedes, inclusive bancários, mas os pobres e as crianças são os mais cruelmente afetados pelo aumento da miséria no Brasil

Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

Osgovernos Lula e Dilma (PT) concederam aumento real de 74%, ou seja, acima da inflação, para o salário mínimo no Brasil. Em quase quatro anos do governo Jair Bolsonaro (PL), o mínimo pela primeira vez na história teve seu valor menor no fim de um governo do que quando assumiu o presidente da República. O salário mínimo foi herdado por Lula em R$ 613,10 e elevado para R$ 940,50. Sob Bolsonaro, estava em R$ 1087,00 em sua posse e está neste 2022 e termina este ano em R$1.212. Na época de Lula, com o mínimo era possível comprar 1,3 cestas básicas no início do governo, passando para 1,9 cestas ao final. Sob Bolsonaro, caiu de 2 para 1,6 cestas.Isto ocorreu porque Bolsonaro passou a considerar, desde 2020, apenas a inflação no cálculo dos reajustes, acabando com a política de aumento real inaugurada por Lula em 2003.
Segundo a economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Carla Beni, se não fossem os aumentos reais nos governos petistas, hoje o mínimo estaria em apenas R$699.

Redução em 2023

O pior pode estar por vir: Bolsonaro confirmou em entrevista ao SBT, que de fato, se reeleito, vai desvincular o salário mínimo, pensões e aposentadorias da inflação, confirmando as declarações do ministro da Economia Paulo Guedes e dizendo que haverá um corte de 25%.
Além de prejudicar os mais pobres, a perda do poder de compra das famílias com o achatamento salarial e a carestia nos preços dos alimentos aprofundam a recessão e impedem a retomada do crescimento econômico. .
“Nós bancários e bancárias sentimos o achatamento salarial do governo Bolsonaro, praticamente sem aumento real e percebemos a desvalorização dos salários e a perda do poder de compra. Quem viveu a época sabe que no Governo Lula o trabalhador vivia melhor, tinha mais renda, comprava e viaja mais e o país gerava mais empregos e crescia”, afirma a vice-presidenta do Sindicato Kátia Branco.

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